Um idoso de 76 anos encontra-se internado em estado vegetativo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após escorregar em uma poça de sua própria urina e bater a cabeça. O caso ocorreu no Hospital de Base, localizado no Distrito Federal, em 11 de maio de 2025.
Detalhes do ocorrido e contexto clínico
Segundo relato da sobrinha do paciente, havia uma placa no quarto alertando sobre o risco de queda. Joaquim Alves da Silva estava hospitalizado após passar por uma cirurgia de amputação do pé direito, procedimento necessário devido a complicações decorrentes da diabetes.
Conforme apuração do portal Metrópoles, o idoso se recusava a utilizar fraldas e dependia do auxílio da equipe hospitalar para ir ao banheiro.
De acordo com familiares, a queda ocorreu porque Joaquim se cansou de esperar pela ajuda para ir ao banheiro. Ele tentou levantar sozinho, acabou urinando no chão do banheiro e escorregou na poça, batendo a cabeça. A gravidade da queda resultou em uma hemorragia cerebral, levando o paciente a ser submetido a uma nova cirurgia.
Após o procedimento, Joaquim permaneceu internado por 10 dias na UTI. Conforme relato de sua sobrinha, Thais Braga, ele estava lúcido e orientado antes da queda. Após o episódio, entrou em estado vegetativo e precisou ser intubado. Na última sexta-feira (23 de maio), foi transferido para um quarto, mas segue sob cuidados paliativos.
“Infelizmente, ele está evoluindo para o óbito”, relatou a sobrinha. “O rim dele já parou de funcionar, o coração está bem fraco, a pressão super baixa.”
Acidente ou negligência? Entenda o caso do idoso que escorregou na urina no hospital
Thais, sobrinha de Joaquim, afirma que houve negligência por parte do hospital. Por ser a única parente disponível para acompanhá-lo, era comum que o idoso ficasse sob os cuidados exclusivos da equipe médica em determinados períodos. Ela acredita que, caso os profissionais estivessem mais atentos, Joaquim não teria escorregado na poça de urina.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) declarou que o paciente havia recebido orientações para não tentar levantar sozinho. Além disso, a presença de um acompanhante familiar poderia ter evitado a queda.
Uma sobrinha do paciente comparecia eventualmente, no período da manhã, para auxiliá-lo no banho. Entretanto, no restante do dia e durante toda a noite, ele permaneceu sem acompanhamento familiar, apesar de ter direito a esse suporte. A equipe de Serviço Social do Hospital manteve comunicações frequentes com a referida sobrinha, reforçando reiteradamente a importância da presença de um acompanhante para auxiliar nos cuidados do paciente e garantir maior segurança durante a internaçãoafirmou a pasta.
O Segredo.
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