Um barbeiro de 48 anos foi detido pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) nesta quinta-feira (5), acusado de abusar sexualmente de seu enteado de apenas sete anos. O crime ocorreu em Manaus, a vibrante capital do Amazonas.
O homem era casado com a mãe do menino, que faleceu em 2024. Após sua morte, a guarda do garoto foi transferida para a tia, mas ele continuava a visitar o padrasto nos fins de semana. Segundo a Polícia Civil, os abusos aconteciam durante essas visitas.
“Esse é um crime chocante e hediondo, agravado pelo fato de o suspeito ser uma figura paterna para a criança, que o chamava de ‘papai’. Ele cuidava do menino desde o nascimento, mas, após o falecimento da mãe, a criança passou a ser criada pela tia, visitando o padrasto aos fins de semana. Foi nesse período que os abusos começaram”, explicou a delegada da Polícia Civil Mayara Magna.
O barbeiro aproveitava-se da fragilidade emocional do menino e da relação próxima para cometer os abusos. Durante uma escuta especializada, o garoto relatou que era forçado a permanecer no quarto do padrasto à noite, onde o homem exibia vídeos pornográficos enquanto tocava seu corpo.
Mesmo implorando para que parasse, o menino contou que o padrasto continuava com os abusos nas visitas seguintes. Além disso, o barbeiro ameaçava o enteado com frases como “se você contar à sua tia, vou te dar uma surra”.
Tia denunciou barbeiro após notar sinais de abuso no enteado do suspeito
A tia do menino foi quem percebeu os sinais de abuso sexual. Durante o banho, ela notou ferimentos e sangramentos nas partes íntimas do garoto.
Após conversar com ele, o menino revelou que não queria mais visitar o padrasto e confessou estar sendo abusado pelo homem.
“O laudo pericial confirmou a materialidade do crime. Solicitamos ao Poder Judiciário a prisão preventiva do suspeito, que foi expedida. Em menos de 24 horas, conseguimos prendê-lo na barbearia onde trabalhava, no bairro Coroado”, prosseguiu a delegada.
O barbeiro está preso preventivamente em Manaus e aguarda decisão judicial para saber se responderá ao processo em liberdade ou detido.
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