Emily Robbie, atriz de Los Angeles, viveu durante anos uma rotina marcada por relações casuais. Aos 21 anos, após terminar seu primeiro relacionamento sério, ela passou a buscar conexões rápidas, acreditando que o sexo poderia preencher o vazio que sentia.
No entanto, o que encontrava, segundo suas próprias palavras, eram homens que desapareciam sem explicações ou que se recusavam a assumir um compromisso.
“Eu estava tendo relações casuais regulares. Entrava em relacionamentos curtos. Procurava amor através do sexo. Eles simplesmente sumiam ou não queriam se comprometer. Eu me sentia vazia. Eu amava fazer sexo, mas estava preenchendo um vazio”, contou Emily.
Aos poucos, ela percebeu que havia perdido o controle da própria vida íntima. “Eu sentia que era viciada em sexo. Era algo casual e sempre vinha acompanhado de uma euforia passageira. Eu era uma pessoa sexual, não rígida, mas abusava desse privilégio”, explicou.
A decisão pela mudança
Quando encontrou a fé, Emily passou a enxergar suas experiências de outra forma. A convicção de que o sexo estava apenas ocupando um espaço emocional que precisava ser curado fez com que ela decidisse se tornar celibatária. “Eu me entreguei a Deus. Quando me tornei celibatária, comecei a reestruturar minha mente sobre sexo. Foi o início de uma longa jornada de cura”, relatou.
Essa escolha não foi simples, mas marcou um ponto de virada. Ela acreditava que cada encontro íntimo criava laços difíceis de romper, e que precisava se “desatar” dessas conexões para seguir adiante. Durante quatro anos, manteve-se firme na decisão de esperar até encontrar alguém com quem pudesse construir algo sólido.

Emily Robbie conheceu o marido após seis anos de celibato (SWNS)
Um encontro transformador
Em setembro de 2020, Emily conheceu Tyler Stone, um cristão de 33 anos que também havia decidido esperar até o casamento para ter sua primeira experiência sexual. Desde o início, a química entre os dois foi evidente. “Você sabe se é compatível sexualmente com alguém. Não precisa transar para descobrir. Existe desejo, atração. Eu disse que estava esperando até o casamento, e ele respondeu que também, que era virgem. Pensei: ‘sério, e ele ainda é muito atraente?’”, recordou Emily.
O relacionamento evoluiu rapidamente, e em janeiro de 2023 eles oficializaram a união. Para ela, a espera trouxe algo mais profundo: “Com o Tyler, foi amor genuíno, não luxúria. Sou grata por termos construído uma base sólida antes de ir para a cama. Quando o momento chegou, foi bonito e seguro.”
Críticas e apoio
Ao compartilhar sua história no TikTok, Emily enfrentou críticas e chegou a ser chamada de “produto estragado” por ter tido experiências anteriores ao casamento. Mesmo assim, ela afirma não se abalar. “Se tivéssemos transado antes do casamento, teria sido desregulado. Eu gosto de dizer que a prática da abstinência não é só para cristãos. Qualquer pessoa pode fazer isso para se curar. Muitas vezes, as pessoas correm para o sexo porque querem ser amadas. Se puder esperar, é algo belo”, destacou.
Tyler também falou sobre a decisão. “Eu tive oportunidades de fazer sexo, mas naquele momento não era o que eu queria. Desejava esperar até estar em um lugar seguro. Não queria viver isso com ninguém além da minha esposa. Ela recomeçou, e isso é tão puro quanto a minha escolha de esperar. Foi difícil para ela, mas também é bonito. O sexo é um bônus, mas não é o motivo de eu estar com ela.”
Hoje, Emily e Tyler compartilham sua história como um exemplo de como diferentes caminhos podem se cruzar e gerar uma nova forma de viver a intimidade dentro de um relacionamento.
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